O motorista fantasma da Irlanda não é o único caso policial que parou o trânsito por uma questão de idioma. Em setembro de 2006, Marco de Oliveira Prado, dono da empresa MM, da zona leste de São Paulo, foi indiciado por falsificar boletins de ocorrência, carteiras profissionais e atestados de óbito, só para anular multas de trânsito. Clientes de Marco alegavam às juntas de recursos de infrações de quem excedia a velocidade ao levar um parente ao hospital. Mas o esquema furou quando Marco atropelou a gramática: um atestado falava em "aneurisma celebral" e "insulficiência múltipla de órgãos".
Vexame maior foi o de Luís Carlos Fernandes, que em 16 de junho de 2006 foi preso na rodovia Régis Bittencourt, rumo ao Paraná, num Toyota Corolla. Só foi saber a razão após autuado por receptação. A placa estampava um bandeiroso "Frorianópolis". Sim, com r em vez de l. Como não consta que o Detran tenha liberado o uso de variantes da língua, o carro foi apreendido à primeira olhada, por mero contraste ortográfico.
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