SETOR LEITEIRO DOS EUA COMBATE
EMISSÃO DE GÁS ESTUFA DAS VACAS
Tucanaram o pum da vaca, pensei, e o tema seria pretexto para discutir o uso viciado dos eufemismos, não fosse sinal de uma síndrome de linguagem maior: a superstição de estilo.

A agricultura responde por 14% dos gases estufas do planeta. 1,5 bilhão de ruminantes emite uma dúzia de poluentes (muito metano, 2/3 da amônia no ar, etc.) ao arrotar e soltar pum. Cada vaca emite a mesma quantidade/dia de poluição de um carro.
A TV do metrô resumiu a coisa toda a duas linhas. Direito dela. A situação comunicativa impunha, claro, economia narrativa: mensagens curtas, para monitor, 2 linhas + foto, exibidas a tempo da leitura de um público que pode saltar do vagão a qualquer hora. O tema talvez não se prestasse, sem humor involuntário, a tal tipo de síntese. Mas o fato é que o caso sinaliza a superstição de estilo que tem virado a tônica da comunicação urbana.

Mais virá, depois.
Caro Luiz,
ResponderExcluire seu texto continua uma beleza.
Oi
ResponderExcluircheguei aqui pela indicação da Andarilha. E concordo com o comentário dela. Textos muito bons nesse blog.
um abraço
Caro luiz,
ResponderExcluiracompanho este blog desde o lançamento e o consulto frequentemente [pena que a postagem não seja diária]. E confesso que [assim como a revista língua que leio mensalmente]não conheço outros blogs que se proponham a falar de língua e comunicação com tamanha clareza, elegância e erudição. parabéns!
Caro Luiz, gostei do texto. Você continua escrevendo com elegancia.
ResponderExcluirUm abraço Rosana Machin